14.11.12

O fim do mundo será em Goiânia

Quem acompanha este blog já deve ter ouvido falar do Feijão Ilustrado”, o já famoso encontro mensal de ilustradores que ao longo dos últimos 2 anos vem reunindo no Rio de Janeiro uma média de 150 artistas e aficionados das artes do traço.


Dentro desta mesma filosofia, o evento pioneiro é o Bistecão Ilustrado, encontro paulista que abriu caminho para o Baião Ilustrado de Fortaleza, o Rabiscão de Brasília, o Trem Bão Ilustrado mineiro e também o EMPADÃO ILUSTRADO de Goiânia (que é assunto destas linhas)

O projeto goiano acontece desde 2009 e é realizado pelo Coletivo FAKE FAKE. O Fim do mundo é o mote criativo para o encontro FAKE FAKE ILUSTRACIONES 4,  que contará com diversas FAKE FAKE ACIONES  para o público (como foi o ARTEMÓVEL domingo passado).

Estarei lá como convidado para ministrar a Oficina Diário Gráfico e fazer duas palestras (faça sua inscrição AQUI). Tudo com uma temática do caos à criatividade, essa coisa meio fim de mundo...

Para ficar por dentro de toda a programação do FAKE FAKE ILUSTRACIONES 4 - O Fim do Mundo, acesse: http://www.fakefake.com.br/site/fakefake-4-fim-do-mundo/

Os desenhistas brasileiros, tanto os profissionais quanto os estudantes, descobriram finalmente o quanto estes encontros são necessários para se conhecer gente fora do ambiente das redes sociais, abastecer-se de ideias novas, compartilhar descobertas, reforçar afetos e, por que não, desestressar da rotina. 

Com a força das redes sociais (Facebook, Twitter) e animados blogs com fotos, videos, ilustrações, concursos e textos, os encontros de desenhistas pelo país afora vêm formando um público fiel - incluindo os não-desenhistas - a cada edição.

O Feijão Ilustrado, assim como os seus "irmãos ilustrados" que existem pelo Brasil afora, é o happy hour mensal dessa gente que passa a maior parte do tempo criando um mundo paralelo na página em branco, seja com o nariz grudado na tela do computador ou debruçados sobre suas pranchetas. E nada melhor para sair dessa rotina do que encontrar seus pares em uma mesa de bar, bater um papo entre amigos e... desenhar, desenhar, desenhar... 

6.11.12

Aquarela, curso intensivo em Brasília de volta nos dias 1 e 2 de Dezembro


O curso intensivo de Aquarela, que aconteceu em Brasília no último fim de semana de outubro reuniu uma ótima turma, com gente muito interessada, atenta e empenhada em domar esta sublime técnica de pintura. 



O programa do curso incluiu uma aula sobre teoria da cor, onde os participantes aumentaram sua compreensão do assunto a partir da pintura do círculo cromático.

Estudos e demonstrações foram realizados tomando por referência a pintura de grandes mestres desta técnica, como Andrew Wyeth e John Singer Sargent.


Ao final do dia, assistimos a videos com grandes mestres contemporâneos como Charles Reid e Alvaro Castagnet. Todos os participantes receberam ainda uma lista de links super seletos com sites de artistas e videos sobre Aquarela.




Para ver todas as fotos da 1ª edição, visite a galeria virtual da Helena Jansen, uma das organizadoras do curso e também professora de Aquarela no DF. 

Recomendo também uma visita ao blog do Timo Cunha, designer de Brasília.  Nada como ouvir a opinião de quem estava lá. 




A procura pelo curso de Aquarela foi tamanha que já estamos com a data marcada para a próxima edição no Distrito Federal: dias 1 e 2 de dezembro.


Chegou a hora de você finalmente aprender esta técnica tão incrível. Reserve já sua vaga através do e-mail eventos.em.popa@gmail.com.

E lembre-se de divulgar entre seus amigos do Planalto Central.

14.10.12

Em Novembro: Diário Gráfico no Maranhão

A cidade de São Luís do Maranhão vai entrar no mapa das oficinas do Diário Gráfico!

O convite partiu do escritório de design e Branding Karuana Design, que recentemente expandiu suas atividades para a área do ensino com a criação da Karuana Conhecimento

Estaremos lá nos dias 23 e 24, para palestra e curso prático. 

Inscreva-se o quanto antes para garantir o preço com desconto. As vagas são limitadas e a experiência que você vai adquirir certamente pode te colocar em um caminho criativo inteiramente novo.




São Luís é uma cidade que há muito desejava revisitar (conheci apenas quando muito criancinha), pois é lá que estão as raízes da minha numerosa família, berço dos meus queridíssimos Vovô Anthenor e de Vovó Neném. Bença meus queridos!

Imagens e Palavras

Imagens e Palavras é uma exposição que abre no dia 18 de Outubro na Aliança Francesa de Niterói.


A mostra trará os trabalhos de 10 artistas dos quadrinhos, tiras, ilustração e desenho de humor, além de um bate papo sobre nosso métier. Dentre os convidados estão os caríssimos Bruno Drummond, Plinio FuentesMario Alberto e Eduardo Arruda.
A organização desta exposição e a arte do cartaz foi uma parceria minha com meu "brother in arms"  Tiago Elcerdo



28.9.12

Se você quer ser ilustrador

No dia 13 de Outubro fizemos no Rio de Janeiro o curso teórico "Ilustração Contemporânea". O ano de 2012 e 2013 foram fechados com chave de ouro e ocupação total das vagas oferecidas.
O curso apresenta 3 aulas teóricas com projeções em datashow no telão sobre temas como: processos criativos em Ilustração, Ilustração Editorial, e os participantes recebem também orientações sobre auto-promoção e contratos. Esta é a mesma oficina realizada em Brasília, no centro cultural da Caixa Econômica, que você pode conferir no link.


Este curso é pré-requisito para participar do curso de técnicas, Veja as datas de 2014 aqui.







18.9.12

Diário Gráfico em Recife

Estamos muito felizes em saber que em Novembro iremos a Recife para realizar o curso Diário Gráfico. O convite veio da Corisco Academia e vamos trabalhar com 100% de vagas ocupadas (com um mês de antecedência!) Obrigado a todos que irão participar e também a Fáfá Finizola, Damião Santana e Matheus Barboza, que estão cuidando dos detalhes deste projeto.



Os Diários Gráficos têm se revelado uma poderosa ferramenta para você exercitar com liberdade a sua expressão criativa, fazer experimentações e descobertas. Descubra aqui o que mais eles podem fazer por você. 

24.8.12

O que pode acontecer com seus olhos depois de alguns anos de bons serviços prestados


Ilustração de André François

Depois de 17 anos de bons serviços profissionais prestados, meus olhos começaram a me deixar na mão (conto apenas 17 anos porque formei-me em Design em 1995).

Foi coisa de uns meses pra cá que dei-me conta de que começava a fazer algumas manobras para poder ver direito com meus óculos. Para ver de perto, por exemplo, frequentemente deixava a armação estrategicamente posicionada na extremidade do meu nariz para que meus olhos pudessem mirar pelo lado de fora (!) das lentes.

Das duas armações que tinha, uma se perdeu e a outra estava perneta (como fui perder somente uma perna dos óculos não sei explicar...). Então, para ilustrar meus últimos dois livros precisei trabalhar com uma lupa a um palmo do nariz por várias semanasfeito um Sherlock Holmes. Neste processo ganhei de brinde uma bela enxaqueca.

Antes de encomendar óculos novos decidi ir ao oftalmologista para conferir se algo havia piorado. Foi uma visita de rotina onde constatei que sim, o problema de vista havia evoluído  (e este é um caso típico em que a evolução não é necessariamente uma coisa positiva).

Diagnosticada a vista cansada ("comum a partir dos quarenta anos", disse-me o doutor), recebi a receita médica especificando os dados técnicos para a confecção de uma lente multifocal Zeiss, daquelas "para longe e para perto".

Então, hoje fui lá na ótica, emocionado, mandar fazer meus primeiros óculos multifocais. Emocionado porque são nestas horas fatídicas que ouço mais nitidamente as trombetas do ocaso ecoar ao longe ( e olha que ainda não fiz exame de próstata. Aguardo os avanços da medicina nesta área).

Ao longo da vida seguimos como um automóvel, que ora queima um fusível, fura um pneu, amassa a lataria, pede a troca de uma rebimboca da parafuseta,  ganha um risco na pintura... Da mesma forma, o meu músculo da vista tem andado um tanto cansadinho de tanto abuso.

Mas então, fui hoje à ótica e lá o vendedor me explicou que as lentes Zeiss são alemãs e "as melhores do mercado" (quem é fotógrafo conhece). Quando ouvi este preâmbulo, instintivamente levei minhas mãos aos bolsos, como que para proteger a carteira do que estava por vir. O atencioso funcionário da ótica prosseguiu, e explicou-me didaticamente sobre campos focais, índices de refração e ainda um monte coisas que eu me lembro de haver colado numa prova de física lá pelo ano de 1985. Completou dizendo com pompa e cerimônia que há dois anos as lentes Zeiss começaram a ser produzidas através de um sistema digital laser duplo carpado Daiane dos Santos e tal. Coisa de primeiro mundo, o mundo da Angela Merkel. 

Meia hora antes de entabular esta conversa técnica, eu estava circulando animado pela loja a colocar no rosto todo tipo de armação que havia nos mostruários das paredes. Uma delas, de formato circular, causou-me profundo estranhamento por ter me deixado um tanto parecido demais com o Steve Jobs. Descartei-a de imediato.

Quando a gente é formado em design acaba ficando meio besta e com o alarme permanentemente ligado contra todas as sutis nuances da feiúra e dos projetos ruins. Isso nos acarreta alguns problemas. O primeiro deles é o fosso que se cria entre o almejado e o possível (bom design X bom preço). A regra vale até para simples armações de óculos.

Geralmente descarto 90% das armações que vejo em óticas  Qualquer excesso no design, qualquer logotipo grande demais, qualquer douradinho e firula onde a forma não segue a função, me incomodam. 
Finalmente, quando encontro aquela armação interessante e bem projetada, ela traz consigo uma etiqueta de preço  pra lá de desagradável e nomes que mais se parecem com os de famílias nobres européias: Rodenstock, Pininfarina, Balenciaga, Armani, Azzaro... (e é claro que nunca tocarei numa armação Ana Hickman!)

Pois bem meus caros 7 leitores, esta embromação toda foi pra desabafar e compartilhar com vocês a notícia de que somente a lente multifocal dos meus novos óculos - aquele par de vidrinhos ovais feitos pelo robozinho que fala a língua de Goëthe - me custará uma pequena fortuna. Some-se a isto o preço daquela armação de resina polida por Leprechauns da Bavária e você tem um cliente que, para fazer sua encomenda mais do que necessária, teve que deixar seus olhos míopes sobre o balcão da loja.

5.8.12

O próprio Padim Ciço batizou

Este ano estive em Juazeiro do Norte, no Ceará, a convite da Universidade Federal do Cariri (conto depois como foi a oficina do Diário Gráfico por lá).
Aproveitei a ocasião para conhecer as tradições locais, em especial a meca dos devotos do Padre Cícero.  Resolvi então subir a pé uma longa ladeira que serpenteia pelo morro até o Memorial do Padim Ciço, onde há uma estátua gigante do homem. 
Já bem alto na ladeira encontrei uma velha senhora tomando um solzinho na porta de casa. Parei para descansar e aproveitei para bater um papo enquanto fazia uns desenhos e batia umas fotos com meu celular.  Uma bisneta contou que ela estava se curando de uma pneumonia, e nada melhor do que o sol da manhã e um suquinho de acerola.
A velha tinha a risada mais maravilhosa desse mundo, sonora e divertida, e também adornada por apenas um par de dentes. Contou-me que foi batizada pelo próprio padrinho (e eu fiquei a pensar se todas por ali diziam a mesma coisa para os turistas...)
De volta ao estúdio em Niterói (RJ), fiz uma aquarela a partir de uma das fotos daquele encontro. 
PS.: Agora me recordo que prometi enviar uma cópia para a família! Antes tarde do que nunca, vai pelo correio na segunda-feira. 
Com ar novo para encarar a parte final da ladeira ao Memorial do Padim, despedi-me da vovozinha e da família, que aprovou os croquis do meu sketchbook. 
"Vovó está quase cega, moço", disseram-me, "não vai poder ver como seu desenho ficou".


2.8.12

Seeing is believing


Às vezes desenhamos o que vemos. Em outras, desenhamos o que sabemos.
No intervalo entre as duas coisas é que acontece o imponderável, o imprevisível, o improvável.

31.7.12

Onde as árvores cantam

Está nas livrarias o livro "Onde as Árvores Cantam", do qual já mostramos aqui no blog o desenho a carvão que criamos para a capa. 
O miolo traz um texto premiado na Espanha, e não possui ilustrações. Então quem curte desenhos vai ter que se contentar só com a capa mesmo.
Publicado pela Edições SM, que aliás, tem um catálogo cheio de livros in-crí-veis.



Nova versão do livro " O Golem"

Já havia falado aqui sobre esta história muito original que acontece no bairro do Bom Retiro, tradicional reduto onde se concentra uma numerosa colônia judaica em São Paulo. É lá que um grupo de jovens de origem judaica, cansados de serem esculachados e escorraçados por punks e skinheads, decidem invocar os poderes mágicos da Kaballah e criar um vigilante para protegê-los. A criatura, feita de barro, é chamada de Golem, e é baseada em um interessante mito judeu.



Na versão original deste livro das Edições SM o miolo contava com ilustrações em preto e branco. Para esta nova edição todas as ilustrações foram colorizadas e a capa modificada (a nova versão é um layout antigo que não passou na fase de aprovação quando trabalhamos na primeira edição do livro).
Agradecimentos ao Leonardo Carvalho, que topou nossa sugestão.

17.7.12

Recomeçam os cursos de Aquarela

De todas as técnicas de pintura ela é talvez a mais cercada de mitos.
A fama de difícil vem de longo tempo, e mostra toda a sua força à quem tenta domá-la pela via racional, com mão forte e cheia de certezas.
Aos poucos a técnica revela-se e, então, permite-nos descobrir que curva-se mais à nossa intuição do que propriamente ao controle excessivo dos acidentes de percurso. A aquarela é talvez a técnica onde mais ocorrem acidentes felizes, portanto, deixe que eles aconteçam!
A boa aquarela é muitas vezes resultado da humildade do artista em aceitá-la como co-autora de suas obras, pois frequentemente manifesta-se no papel com vida própria, ora generosa, ora caprichosa, e por vezes até geniosa.
Mas quando, finalmente, compreende-se o espírito da Aquarela, descobrimos que esta é uma das mais versáteis e apaixonantes técnicas de pintura.
Ela pode ser praticada tanto no atelier quanto ao ar livre, e ainda, cabe no nosso bolso quando viajamos, e coloca-se à postos, segura diante de qualquer tema, desde a abstração até o realismo.
A aquarela exige do artista perseverança, disciplina e paciência, que aliás são atributos fundamentais para se levar consigo durante a aprendizagem de qualquer arte.


Em julho começaremos dois cursos. A turma do dia 28 de Julho já começa com 100% de ocupação. Serão 6 aulas aos sábados , às 10h. Você pode reservar sua vaga para uma futura rodada pelo e-mail workshops@alarcao.com.br




E em Niterói, temos agora uma turma exclusiva. Aulas no meu próprio estúdio, com acesso à minha vasta biblioteca pessoal, boa música, bom papo e coffee break gourmet 
Temos apenas 3 vagas disponíveis e o programa de aulas não possui um prazo fechado para o seu término (em outras palavras, é o aluno quem decide quando quer "se dar alta").



9.7.12

Pirâmide social

Estas aqui sairam na página de opinião da Folha de São Paulo ao longo do primeiro semestre deste ano.





O descolamento do topo da pirâmide social. Ou seria decolagem?



 A de baixo foi para um artigo contundente sobre a questão da liberação da visita íntima para os menores da Febem, escrito por Ari Fiedenbach, advogado e pai de Liana, jovem assassinada com seu namorado por um menor de idade em 2003.



Farra nos acordos das cervejarias com prefeituras.  


E tem essa Dilma aí. 


Todas elas, ilustrações rápidas. Para jornal tem que ser vapt-vupt.

20.4.12

Presença na Feira Internacional de Livros de Bogotá

É no país do Nobel de literatura, Gabriel García Márquez, que acontece este mês uma das principais feiras do livro da America Latina.





O Brasil é o país homenageado este ano.




Como parte da programação está a exposição de ilustradores brasileiros, de título "Impredecible Gráfica Brasileña".





Estamos lá, ao lado dos nossos amigos e colegas de traço brasileños. 






As fotos são dos nossos amigos do Projeto Nosotros (nuestros abrazos para Victor e Priscilla)



















17.4.12

Novo livro infantil

Desta vez um livro para crianças beeem pequeninas.

Chama-se "Eu Quero Ver a Lua", e foi publicado pela editora Rocco e eu tenho certeza que os leitores vão se divertir com esta história onde a lua é protagonista.
















Dediquei os desenhos ao meu irmão, que hoje mora lá em cima (perto da Lua, talvez).

26.3.12

São Jorge



Esta você vai ver no livro "Eu sou mais Eu", de Silvia Orthof, que será lançado pela Rovelle. Os estudos a lápis estão aqui.
No dia 26 de Setembro apresentarei uma palestra sobre o processo de criação deste livro. Confira aqui. As inscrições são gratuitas.

19.3.12

Livro da Sylvia Ortof

Entrego esta semana um livro da escritora Sylvia Orthof com uma história bem carioca para jovens leitores. A editora é a Rovelle.



No site da Revista Ilustrar há um passo a passo da ilustração acima. Confira a edição 29.




11.3.12

Corram porque está acabando

O livro "Sketchbooks: as páginas desconhecidas do Processo criativo", dos meus caríssimos Roger Basseto e Cezar de Almeida é um marco no assunto no Brasil.
Com prefácio de Charles Watson, um dos mais respeitados professores de arte no país, o volume traz trabalhos de ilustradores  (dentre eles, meus amigos Kako D'Angelo e Hiro Kawahara), quadrinistas (Grampá, Angeli, Mutarelli), designers (Kiko Farkas, Guto Lacaz), artistas plásticos (Eduardo Berliner) e muitos outros.

Sketchbooks from Sketchbooks on Vimeo.
Se eu fosse você, tratava de adquirir o seu exemplar, pois, segundo fontes fidedignas, restam poucos exemplares à venda...

4.3.12

Rinha de humanos

Ilustração para a página de opinião do jornal Folha de São Paulo.


"No Brasil, rinhas de galo e canário são proibidas legalmente. Há cidades, como São Paulo, por exemplo, que não permitem rodeios, porque ferem e machucam animais. Mas lutar MMA que maltrata, fere, machuca, lesiona, sangra o ser humano, pode! Rinha humana pode!"




Artigo de José Mentor.

28.2.12

Sonhei que estava sonhando um sonho sonhado...


Acabou o carnaval e eu aqui relembrando a letra de uma samba clássico da Vila Isabel... 
De vez em quando leio postagens antigas aqui no blog e dou um tapa nelas, às vezes corrijo uma escorregada no meu português tacanho, outras vezes dou uma atualizada ou então reeescrevo para polir as asneiras.
Por exemplo essa postagem aqui, de 4 anos atrás, foi especialmente interessante revisitar. Retirei dela umas coisas e acrescentei outras.
Recomendo este exercício delirante a todos os criativos.
É ótimo para colocar em perspectiva os nossos gostos pessoais, trazer à tona aquilo que está no alicerce da nossa formação e, logicamente colocar um alvo nos nossos objetos de paixão, devoção, ambição...


"Sonhei (ah eu sonhei) que estava sonhando um sonho sonhado, um sonho de um sonho, magnetizado. As mentes abertas, os seres alados..."

Vem aí...A Coisa Perdida

Eu sou fã do Shaun Tan. Não. Sou  MUITO fã do Shaun Tan.


Conheci seu trabalho há alguns anos atrás em um catálogo da feira de Bolonha. Na época havia comentado sobre ele com uma colega ilustradora e, para minha surpresa, meses depois fui presenteado por ela com o livro "The Lost Thing".


É um dos livros infantis que mais prezo em minha coleção, com belos desenhos e uma rica textura de colagens. Resumo-o com um adjetivo e uma exclamação: maravilhoso!


De lá pra cá minha coleção de livros ilustrados por Shaun Tan e a minha admiração por seu trabalho só aumentou. Já são 7 livros na minha estante.


Coincidentemente, no primeiro ano em que fui chamado para participar do Juri do Anima Mundi, lá estava ele novamente, com a lindíssima animação "The Lost Thing", baseada neste livro. Votei nele para vencedor em todas as categorias em que competiu, mas ele só levou a de melhor trilha sonora.


Tempos depois ganhou o Oscar de melhor animação, segundo soube por alguns.


No início de 2012, fui procurado pela Edições SM com o desafio de adaptar o complexo universo gráfico do "The Lost Thing"para a nossa língua. Quem já viu o livro sabe que ele é todo feito em colagens e seu texto é manuscrito. Desafio aceito, recebi o texto (traduzido por Sergio Luis), reescrevi tudo à mão e apliquei nas ilustrações originais. 

A  obra nasceu e já é sucesso. 

Esta postagem foi atualizada em 29 de Setembro com a publicação de uma reportagem e uma entrevista do Shaun Tan no Jornal O Estado de São Paulo.







Não perderia a chance de colocar a impressão digital do meu polegar no frontispício...







6.2.12

A escola não é uma fotografia

Na Folha de São Paulo hoje (Opinião - página 3), há um artigo do secretário de educação de São Paulo. 
Entitulado "A Escola não é um retrato", o texto pinta um quadro bonito da educação na cidade.



27.1.12

Dali da escadaria da Biblioteca Nacional

Domingo de sol. Bom pra sair de casa e fazer uns desenhos.