16.12.11

Viva Noel!

Não é o Noel Rosa, mas é quase.

3.12.11

A copa e a enxurrada de dinheiro...

Arte para o Le Monde deste mês.
Encontrei o artigo aqui.

Minhanossasenhora, isso vai ser uma roubalheira que só.

Le Monde e a roubalheira dos bancos

Quem acompanhou as notícias sobre o movimento Occupy Wall Street ou ao menos assistiu ao trailer do documentário "Inside Job",  já sabe do que se trata.
Recomendo muito assistir a esse filme de bandidos. 


Arte de capa do suplemento "Dossiê", que vem encartado dentro do jornal Le Monde.


15.11.11

Novo projeto antigo

Estou colorizando diversas ilustrações que fiz há 3 anos atrás para um livro infanto juvenil  da editora espanhola Edições SM. 
Chama-se "O Golem do Bom Retiro", e foi originalmente publicado com imagens PB. Sua trama acontece no bairro do Bom Retiro, tradicional reduto da comunidade judaica de São Paulo. 
Diante da possibilidade da sua republicação com uma nova cara, este é um bom momento de revisitar os antigos desenhos e, com ajuda da cor, acrescentar uma camada à mais ao seu conteúdo.



Encontro com uma Nobel

Lendo as reportagens sobre o festival de música SWU, encontrei uma citação à visita de Rigoberta Menchú, índia Guatemalteca que ganhou o prêmio Nobel da Paz em 1992.
Tive a oportunidade de conhecê-la pessoalmente no ano 2002, quando ela esteve em visita a Nova York e nos deu a honra de uma visita ao mural que pintamos na cidade de Passaic, em New Jersey. 
Na época eu coordenava um programa de arte pública em parceria com escolas públicas e ONGs. Além daquele mural, fizemos outros 12 painéis em diversas localidades de New Jersey, sempre contando com equipes de adolescentes de escolas públicas ou então jovens que haviam se metido em alguma encrenca e, para se livrar do pesado braço da lei, precisaram se inscrever em algum programa comunitário.

Aquela foi uma época de boas realizações e posso dizer que conhecer Rigoberta Menchú foi o mais próximo que eu cheguei de encontrar a paz.
(Na foto, Menchú faz uma dedicatória no meu sketchbook)

13.11.11

A ópera das árvores

Quem acompanha meu blog já deve ter me ouvido falar do quanto curto desenhar árvores.


Pois é, cá estou novamente envolvido com o tema. Mas o que nunca havia feito antes é ilustrar uma capa de livro na técnica de carvão. 


O livro se chama "Onde as Árvores Cantam", e vai sair publicado pela Edições SM.



1.11.11

Lenda do Surf

Minha última coluna na Revista Ilustrar de 2011 traçou um paralelo entre a arte da ilustração e a arte do... surf! 
Quer entender essa história? Então baixa lá. 


E para ilustrar esta chamada, coloco aqui a aquarela de ontem à noite. É um presente para uma pessoa muito ligada à cultura do surf.


No retrato está Duke Kahanamoku, pioneiro do surf que trouxe o espírito de aloha e a alegria de pegar ondas para a primeira geração de surfistas modernos. Considerado o patriarca havaiano do esporte, foi Duke quem introduziu o surf na Austrália e na América, fatos que fizeram dele o surfista mais famoso do mundo. 


Destacou-se também como um atleta de classe mundial, sendo de fato o primeiro grande “waterman” do nosso tempo, dominando com naturalidade o surf, natação, o mergulho e também a canoagem no mar. Além destes esportes ao ar livre ele brilhou no cenário dos Jogos Olímpicos por mais de uma década (Aos 40 anos, chegou a participar da equipe olímpica de pólo aquático!e desenvolveu diversas técnicas de salvamento no oceano.


Diz a lenda que, a trajetória olímpica de Duke começou no dia em que um técnico de natação pediu a ele que nadasse livre na praia por um percurso de 100 metros. Surpreso, descobriu que o havaiano havia quebrado o recorde mundial por quatro segundos! 


Ao longo de doze anos, Kahanamoku veio a ganhar seis medalhas, com destaque para o ouro olímpico em 1912 e 1920, e uma medalha de prata em 1924, quando ele ficou em segundo lugar  (perdeu a disputa para um dos maiores nadadores do século 20, Johnny Weissmuller, o primeiro Tarzan). Por causa de suas mãos e pés enormes, que lhe garantiam uma incrível performance na água, os jornais da época se referiam a Duke como o "peixe humano".


O legado de Duke Kahanamoku não é apenas ser o primeiro, mas também o melhor. Ele incorporou as características de um verdadeiro desportista - graça, força e humildade - e ao fazê-lo definiu um padrão elevado de conduta, portando-se de forma quase zen, com dignidade e distinção. 


A prancha na qual ele está recostado na ilustração é hoje a peça mais cobiçada do museu do surf, situado na Austrália.

10.10.11

São Jorge Ogum

E seguimos vestidos com as roupas e as armas de Jorge.


4.10.11

Salve São Jorge

Neste momento trabalho em um livro da escritora e dramaturga Sylvia OrthofAqui vão 3 estudos para uma página sobre o embate entre São Jorge e o dragão. 




Quem adivinha qual eu escolhi?

3.10.11

Europa e Brasil



Na Folha de São Paulo de hoje. Ilustração para artigo de José Manuel Durão Barroso, presidente da Comissão Européia. 

22.9.11

Fim de tarde


A boa de domingo é curtir o pôr do sol na Lagoa com os amigos desenhistas. 

8.9.11

Fábulas

Está no ar o site do último livro que ilustrei: "Fábulas".

Com adaptações contemporâneas dos contos de Esopo e La Fontaine, o livro é a primeira obra do escritor Paulo Coelho voltada para crianças e jovens.


Torço para que muitos possam ter este livro nas mãos.
Pais, mães, avós, tios e tias, aqui vai um convite: leiam junto dos seus pequenos.
E vocês intelectuais, por gentileza, dispam-se de seus preconceitos e façam deste o primeiro Paulo Coelho de sua estante. Não sejam bobocas.

1.9.11

Velha macieira

Uma velha Fábula de Esopo sobre uma velha macieira que não dá mais frutos e, por isso, segundo o lenhador, não serve para nada.

31.8.11

Poetas, artistas e o seu trabalho



Há pouco tempo atrás tomei contato com o texto da poeta Wislawa Szymborska, polonesa e ganhadora do Nobel de literatura em 1996. 

Compartilho aqui trechos do seu discurso na solenidade do Nobel. Troquemos a palavra "poetas" por "artistas" e estamos diante de verdades simples como a água que se bebe na concha das mãos (ôpa, parafraseei um Mário Quintana aqui).

"...Ainda não faz tanto tempo, os poetas se esforçavam para nos escandalizar com suas roupas extravagantes e seu comportamento excêntrico. Tudo isso era só para encher os olhos do público. Sempre chegava a hora em que os poetas tinham de fechar a porta atrás de si, despir suas capas, seus penduricalhos e outras parafernálias poéticas e enfrentar - em silêncio, com paciência, à espera de si mesmos - a folha de papel ainda em branco. Pois, no final, é isso o que de fato conta."

" ...A inspiração não é um privilégio exclusivo de poetas e artistas. Existe, existiu, existirá sempre certo grupo de pessoas a quem a inspiração visita. É formada por todos aqueles que conscientemente escolheram a sua vocação, e fazem seu trabalho com amor e imaginação. Podem incluir médicos, professores, jardineiros - eu poderia fazer uma lista de mais de cem profissões. Seu trabalho se torna uma aventura constante, enquanto forem capazes de continuar a descobrir nele novos desafios. Dificuldades e reveses nunca sufocam a sua curiosidade. Um enxame de questões novas emerge de cada problema que eles solucionam."

"Não existem muitas pessoas assim. A maioria dos habitantes da Terra trabalha para ganhar a vida. Trabalham porque têm de trabalhar. Não escolhem este ou aquele trabalho por paixão; as circunstâncias de suas vidas fizeram a escolha por eles. Trabalho sem amor, trabalho maçante, trabalho cujo mérito consiste no fato de que outros nem isso têm - aí está uma das mais penosas desventuras humanas."

"Assim, embora eu possa recusar aos poetas o monopólio da inspiração, ainda os situo num grupo seleto de favoritos da Fortuna."

29.8.11

Balinha no sinal


No Rio de Janeiro chamamos o semáforo de "sinal".


O colega ilustrador Da Costa, que está com uma mostra de seus trabalhos no Salão de Piracicaba, me enviou diretamente de lá a foto abaixo. 


Illustra Brazil - China

A SIB - Sociedade dos Ilustradores do Brasil, realizou na China em Agosto a exposição Illustra Brazil.


Os 100 artistas participantes enviaram para Shangai suas visões sobre o tema "Brasil".


Participo da mostra com 2 trabalhos: a ilustração dos pássaros biguás em voo sobre a cidade do Rio de Janeiro (capa do livro "36 vistas do Cristo Redentor" que você já pode  conhecer aqui),  e o tema "Festa Junina", ilustração publicada no livro Infantil "Meu avô português", da editora brasileira Panda Books.


A arte final foi feita em acrílica sobre papel Canson Miteintes amarelo. Dá pra ver nos crôses abaixo alguns detalhes (virginianos como eu costumam se entreter com estas filigranas...) 




O desenho do Cristo Redentor, clichezão da brasilidade brazuca, foi parar na capa do catálogo IllustraBrazil-China. O design da parada toda foi obra do designer Marcelo Martinez.



Congratulações aos sibianos (ou seriam sibícolas?) por mais esta realização. Palabéns meus camaladas que plantaram esta semente brazuca na terra de Mao!

20.8.11

O Astrônomo (uma fábula de Esopo)

Esta semana terminei as últimas ilustrações para um livro com versões contemporâneas das fábulas de Esopo.
Será o primeiro livro infanto-juvenil (e infantil) do nosso muito conhecido autor Paulo Coelho.

5.8.11

Lá na China

A SIB vai levar a ilustração brasileira para a China. A exposição nas terras distantes de Mao e de WeiWei vai se chamar Illustra Brazil, e foi organizada pelo brother, designer e cantor de surf music Bruno Porto.


O Catálogo da exposição tem design do fera Marcelo Martinez e ilustração minha na capa. É do Brazil-zil-zil!

Se você está no Facebook, pode acompanhar o que está rolando e ver as fotos na página do evento. MAs a boa mesmo é acompanhar pelo blog.

26.7.11

Brasília e o Ciclo de oficinas de ilustração

Estivemos em Brasília para a segunda etapa do ciclo de oficinas de ilustração promovidas pela Caixa Cultural. Esta grande iniciativa  é mais um projeto de sucesso da Mandacaru Design que leva a nossa arte gratuitamente para o público.  


(É rapaz, eu sempre digo que as melhores coisas da vida são de graça...)


As fotos do meu curso teórico de ilustração estão no ar para quem quiser conferir se eu pareço mesmo com o Steve Jobs.




Vale contar que tudo isso começou alguns anos antes, com uma grande exposição itinerante realizada pela Editora Abril, que passou por diversas capitais brasileiras.  O projeto, chamava-se "Ilustrando em Revista", e levou a arte da ilustração para um público de mais de 90 mil pessoas. Foram mais de 500 artistas representados por mais de 700 obras originais, e quem cuidou daquele projeto foi justamente a Bebel Abreu (hoje uma das cabeças da Mandacaru). Ela conta com orgulho que, por todos os centros culturais por onde passou, aquela exposição bateu recordes de público. Foi durante a experiência do "Ilustrando" que Bebel foi fisgada pelo anzol da ilustração, tornando-se não somente amiga de vários artistas,  mas principalmente uma das mais importantes e articuladas divulgadoras da nossa atividade. Fica aqui meu obrigado à ela em nome de todos os ilustradores.


Através da Mandacaru Design, diversos projetos relacionados às artes visuais têm encontrado patrocínios através de editais públicos. Se você tem uma grande ideia, pode ser uma boa buscar a consultoria das meninas Bebel e Mana. 



Curti muito essa foto minha aí em cima (do Raoni Maddalena) onde minha sombra está interagindo com uma arte do Brad Holland. Foi tirada durante a palestra sobre ilustração conceitual e metáforas visuais.

22.7.11

Mandela


Em Agosto sai do forno o livro Madiba, publicado pela editora Cortez. Com texto do escritor Rogério Andrade Barbosa. Madiba conta a história do menino que se tornou Nelson Mandela. É um livro que conta uma maravilhosa história de superação.


13.7.11

Revista de História da Biblioteca Nacional

A edição de julho da Revista de História da Biblioteca Nacional traz um especial sobre as 10 batalhas que desafiaram o Brasil. Participo deste número com 3 ilustrações, incluindo a dupla de abertura da matéria.


Ilustrar cenas de batalha é um desafio com o qual venho lidando desde os livros da série Sharpe, do escritor Bernard Cornwell. De lá para cá acho que fiz umas treze ilustrações sobre este assunto, sempre em acrílica e buscando o clima das pinturas clássicas sobre o tema.

A Revista de História da Biblioteca Nacional tem projeto gráfico do reconhecido designer Victor Burton.
Design elegante e conteúdo relevante. Recomendo conferir.

5.7.11

Literatura de Fantasia

Capas da série de literatura de fantasia Dragões de Éter, da editora Leya. 


O convite do editor Pascoal Soto me fez retomar à prática do design e da tipografia (que neste projeto me levou a pesquisar aqueles types que eu classifico sob o rótulo "fantasia medievalista"). 

Quem curte esses temas "a la" Lord of the Rings, deve gostar destes livros do Raphael Draccon.

Ciúme

Ilustração para um artigo sobre o ciúme e a inveja. Para o caderno de cultura do jornal Valor Econômico.

Brasília: registro da passagem do Diário Gráfico pela capital


No mês passado a oficina do Diário Gráfico esteve em Brasília. Trabalhamos com duas turmas repletas de gente criativa e cheia de disposição. Fiquei feliz com a presenca de diversos ilustradores bambas do DF.
O convite veio da "Eventos em Popa", um empreendimento super bacana da Carla e da Helena "Dona Minúcia". Fiquem de olho nas próximas oficinas de arte promovidas por esta dupla.


Agora um off-topic: aproveitei a ida à capital para visitar minha tia Terezinha Acioly, que é campeã brasileira de Tênis na categoria masters. Ela tem 78 aninhos, já foi campeã sul americana umas 3 vezes, campeã brasileira outras vezes também e segue dando suas raquetadas todo dia por uma horinha (ufa!). Incríveis os seus slices de esquerda, dignos de entortar até a Martina Lavratilova (essa era uma tenista dos tempos em que eu jogava...). 
Torço para ter a mesma  carga genética da Terê. Ela bate um bolão!



27.6.11

Era uma casa...

Ilustração para resenha sobre os contos "A Casa Tomada", de Julio Cortázar e "Deixando a Casa Amarela", de Saul Bellow, dois gigantes da literatura.


Agora meus desenhos são publicados quinzenalmente no caderno "Eu & Fim de Semana" do  Jornal Valor Econômico. Passa lá e dá um confere.

8.6.11

Bullying

Presença comum na vida de crianças e jovens, o riso e o humor podem ser também usados como pretexto para o escárnio e o bullying.
Ilustração para a revista Carta Fundamental.

7.6.11

Madiba

Esta semana termino um livro sobre a vida de Nelson Mandela.

O texto de Rogério Andrade Barbosa conta a história do homem também conhecido como Mabiba, que venceu o apartheid da África do Sul, tornou-se presidente daquele país e foi ainda ganhador do prêmio Nobel da paz. Mandela é um símbolo vivo da luta dos negros em todo o mundo.

Em breve pela editora Cortez.

2.5.11

Nova edição da Revista Ilustrar

Já ouviu aquele velho ditado que diz que "as melhores coisas da vida são de graça"? Pode acreditar pois é a pura verdade. Ninguém precisa pagar nada para curtir o pôr do sor, uma caminhada na areia da praia, o carinho dos amigos ou a Revista Ilustrar.

Então fica aqui aqui a dica: está no ar e pronta para ser baixada - gratuitamente - a edição 22 da melhor revista brasileira sobre a arte narrativa.



Como de costume, a minha coluna traz sempre um ilustrador convidado. Desta vez é o Jean Galvão quem emprestou seu traço hilário para fazer da Ilustrar uma revista ainda mais legal.

Fica aqui o meu abraço para ele.

18.4.11

Sci-Fi

Na semana passada entreguei os originais do meu segundo livro de ficcão científica genuinamente brasileira.


Foi uma ótima leitura e um prazer desenhar. Aqui estão algumas das ilustrações.





As artes do livro serão publicadas em PB. Mesmo assim quis pintá-las com uma mistura de sépia e ultramarine. O tom neutro que resulta desta combinação é ótimo, pois ora tende para o quente, ora tende para o frio.
Em baixo está uma arte em grayscale (o PB puro é bem diferente).