30.12.10

Estátua em praça pública!


Momento de suprema felicidade foi receber dos amigos de Fortaleza, os organizadores do Baião Ilustrado, um presente como esse. 


Indescritível foi a emoção em ver minha estátua a adentrar o salão da universidade FANOR no lombo de dois jegues bem nutridos. A imponente composição escultórica fez deslocar de estupefação as mandíbulas do público presente.


Logo, logo havia muita baba inundando o chão do auditório, o que atrapalhou um pouco o já trôpego caminhar dos moares que traziam nas costas a imponente obra do artista Assis


Mas, para nossa sorte, havia ali dois rapazes musculosos à disposição para ajudar a desamarrar aquela cangalha. Obrigado a você e a você.


O tamanho da escultura impressionou, já que a escala era um pouco maior que o tamanho natural. Nossos amigos do Baião Ilustrado tiveram o cuidado de mandar fundir esta homenagem em bronze virgem, que posteriormente recebeu ainda o acabamento em pintura esmaltada eletrostática fosca.


É por essas e outras que eu amo aquela terra, Fortal City.
Fiquem ligados em 2011. Quando anunciarem o próximo Baião Ilustrado, corram pra lá. Não esqueçam de levar filtro solar fator 345.

Mais um ano que se vai e outro que se comemora

Que em 2011 cuidem bem de você.


Ou que você ao menos deixe que cuidem.

Profecia antiga


Ilustração de quase uns 10 anos atrás.
Sobre a poluição e as premonições apocalípticas, brrr...

A caixa de ferramentas

Me escreveram para perguntar sobre uma caixa que aparece no último desenho do livro 36 Vistas do Cristo Redentor. A ilustração mostra a bagunça no espaço de trabalho do desenhista, no caso a minha mesa.


A caixa foi comprada em Bezerros, no agreste pernambucano. Ela pertencia ao J. Miguel, filho do lendário cordelista J.Borges. No dia da minha visita, a loja-oficina do pai estava fechada e não tive o prazer de conhecê-lo.

Era Junho e eu rumava para a maior festa de São João no Mundo (esses títulos "somos-os-maiores-do mundo" são sempre tão ufanistas!). Mas é de fato verdade. A cidade de Caruaru estava lotada e não consegui sequer encontrar um quarto de hotel por lá. Tive que dormir em Bezerros, uns 60 km antes, voltando pela rodovia.  A pousada em que me hospedei ficava na mesma rua das oficinas dos cordelistas Borges, o pai e seus filhos.


Como o velho não estava por lá, resolvi conhecer os "genéricos", digo, os filhos do homem. E descobri que eles até que são tecnicamente tãos bons quanto o pai.


J.Miguel retirou todas as suas ferramentas da caixinha de Umburana e a passou para mim. O dinheiro trocou de mãos e seguiu-se um cumprimento. Foi uma compra justa já que eu paguei - sem regatear- o preço que ele mesmo deu.
A caixa xilogravada há 3 anos faz parte da minha pequena coleção de caixas interessantes (que inclui uma da segunda guerra mundial e outra, de cigarrilhas belgas, com quase 100 anos de idade). Todas foram compradas em "mercados de pulgas" e por um preço que era pouco menos ou pouco mais que o troco do bolso.

E a caixa de cordel? Ela é uma obra de arte. Tem lugar de destaque na minha mesa.


Atualizando a postagem: em 2010, ou seja, 2 anos depois da primeira visita, retornei a Bezerros e pude finalmente conhecer o J. Borges em pessoa. Simpático e falante, o cordelista nos recebeu com muitos causos e cortesia. Aqui está o registro de nossa passagem por lá.



A última gravura da direita foi um presente para o amigo ilustrador Samuel Casal, o homem do "Cordel from Hell"

Borges autografando as matrizes que eu comprei.

7.12.10

Sorteio de Natal

Esta é a aquarela que será sorteada no Twitter na última semana do ano. Estou aguardando apenas completarmos 3 mil seguidores por lá. Falta pouco...