26.8.08

Cão em estilo firulativista



Já ouviram falar no estilo Neo-firulativo?

Sim, o firulativismo é a grande novidade desses tempos.

24.8.08

Alex Atala: mais uma ilustração para a Nextel


Nova ilustração para a campanha da Nextel para veiculação dirigida a revistas moderninhas de design e ilustração.

Este já é o segundo da série (o primeiro foi o cineasta Fernando Meirelles, e já estou trabalhando em um terceiro.

Apesar de ter que mudar de estilo a cada trabalho, estou curtindo muito fazer este projeto para a Loducca.

Agora entendo porque os ilustradores que trabalham com publicidade são chamados de "os camaleões das artes gráficas"...

Consumir !



Segundo o Painel Nacional de Televisão do Ibope, as crianças brasileiras de quatro a 11 anos, assistem em média 4 horas, 51 minutos e 19 segundos, o que coloca o Brasil em primeiro lugar mundial antes dos Estados Unidos, a nação mais consumista do mundo.

Veja na Folha de São Paulo página 3, dia 25/08, este importante artigo de Milu Villela sobre a regulamentação da publicidade voltada para crianças e jovens.

"...O adolescente que assalta para ter o tênis de marca que viu na televisão, o menino obeso que pressiona a mãe no supermercado para experimentar as últimas novidades com gordura trans e a menina sexualmente precoce que até consegue ir à escola sem comer, mas não sem a maquiagem no rosto, são, na verdade, presas fáceis de uma mesma armadilha de apelo ao consumo. São reféns de uma situação grave e preocupante que, no Brasil, não foi ainda tratada com a urgência necessária, considerando os impactos negativos que provoca e ainda poderá provocar na formação educacional das futuras gerações.
Público-alvo de uma indústria que movimenta algo em torno de US$ 15 bilhões por ano, as crianças transformaram-se em um mercado altamente lucrativo. Por conseqüência, tornaram-se objeto do desejo de marcas poderosas que vendem tudo, de biscoitos baratos a games caros. Seus hábitos, gostos e comportamentos passaram a integrar estudos de marketing. Desenvolver uma mensagem capaz de despertar o impulso de consumir uma roupa, um sanduíche e um brinquedo, ou até mesmo produtos que nunca fizeram parte do seu universo, como maquiagem, passou a ser um desafio para criadores de agências de propaganda de todo o mundo."

E mais:

"A publicidade dirigida a crianças deve sim ter limites. E limites muito claros. Ao contrário dos adultos, as crianças não possuem maturidade cognitiva para compreender uma mensagem comercial em toda a sua amplitude. Não dispõem de mecanismos para fazer a necessária crítica ante aos apelos para o consumo. Quando pequenas, não conseguem diferenciar um comercial de brinquedo de um programa de entretenimento. Mas, a todo momento, são submetidas a uma bateria de mensagens comerciais cujo objetivo nada disfarçado é estimular o consumo de produtos e serviços de que não necessitam.
Consumir a última novidade passa, portanto, a ser uma necessidade em si. "

Para se informar mais sobre o assunto, clique no título da matéria.

A autora do texto. Milú Villela, 61 anos, é psicóloga e presidente do Instituto Faça Parte e Embaixadora da Boa Vontade da Unesco. Em novembro de 2002, foi a primeira mulher da sociedade civil a ser convidada para falar sobre o voluntariado na abertura da 57ª Assembléia Geral da ONU.

10.8.08

Debatendo a crise ambiental


Veja esta na Folha de São Paulo, página 3, dia 11 de Agosto

Estou sempre lá naquele espaço de opinião da Folha, semana sim, semana não.